terça-feira, 31 de maio de 2016

Escultura em caroço de azeitona



Com apenas 3,4 centímetros (1,34 polegadas) de comprimento e 1,6 cm (0,63 polegadas) de altura, esculpido em 1737, este caroço de azeitona é uma obra muito complexa. 



Perfeitamente preservado o Carved Olive-Stone Boatwascrafted foi efetuada pelo artista Ch’en Tsu-chang, durante a dinastia Qing.



A escultura está em exposição no National Palace Museum, na cidade de Taipei, Taiwan. No pequeno barco estão oito figuras, cada uma com expressão diferente. No interior estão ainda moveis como cadeiras e utensílios domésticos como pratos e ainda mais, as janelas se movem.



Gravado na parte inferior do barco há o texto inteiro de Su Shih – Latter Ode on the Red Cliff, com mais de 300 caracteres sobre o qual o trabalho se baseia.


Fonte:
https://azeiterossini.com.br/2015/05/16/caroco-de-azeitona-esculpido-em-1737/

terça-feira, 1 de julho de 2014

Maior obra de arte em madeira do mundo!


Essa só um chinês faria. Essa é a maior obra de arte em madeira do mundo, atestado pelo Guinness Book. Zheng Chunhui levou quatro anos para criar esta obra excepcional, com mais de 12m de comprimento e em um único tronco. A cena é uma cópia em 3D da pintura "Ao longo do Rio Durante o Festival Qingming", feita na Dinastia Song (960-1279) por Zhang Zeduan. A obra reproduz barcos, pontes, prédios e cerca de 550 pessoas entalhadas. A peça tem 12,286m de comprimento, 3,075m em seu ponto mais alto e 2,401 metros de largura.

Clique nas fotos para vê-las em tamanho real.

Para mais informações visite a matéria original no site do jornal Daily Mail, da Inglaterra.






segunda-feira, 9 de junho de 2014

Um banquete chinês


Já na entrada do restaurante, um garçom de avental encardido passa carregando um balde d'água, de onde um peixe vivo dá saltos vigorosos no ar. Os clientes fumam sem parar, falam alto e sugam alegremente o macarrão. No corredor há uma parede de aquários ocupados por criaturas supostamente comestíveis —de cara não dá para saber se estamos num restaurante ou num pet shop.

O nome do local é Baoluo Jiulou, um enorme estabelecimento em Xangai frequentado por expatriados e locais. Dizem que o apelido do lugar é "Tardis" (a máquina do tempo da série "Doctor Who"), porque, de fora, não dá para adivinhar a magnitude do salão, com capacidade para trezentos comensais.

Para os ignorantes que não falam xangainês, cantonês ou mandarim, um bom restaurante na China deve possuir duas características: um cardápio em inglês e um garçom bem disposto. Ajuda muito se o menu for ilustrado, mas nenhum desses atrativos pode ser suficiente para garantir que você saiba exatamente o que está comendo.

Os restaurantes costumam servir uma miríade de criaturas pertencentes a todos os reinos, filos e classes animais, vegetais e minerais, como sopa de pepino-do-mar e gônadas frescas de ouriço-do-mar.
Até hoje não sei ao certo tudo o que meu estômago teve de processar durante minhas duas temporadas na China. Lembro em específico de um banquete oferecido pelo reitor da Universidade de Nanquim, no qual foram dispostos dezenove pratos numa mesa circular, que iam desde língua de porco defumada a ovos pretos e tiras de enguia. Dizem que, nessas refeições oficiais, é preciso alternar entre amargo, azedo, picante, doce e salgado.

Eu fechava os olhos e, em nome das relações diplomáticas e da amizade entre as nações, mandava ver.
Comer longe de casa é sempre uma aventura. Na China, os cardápios são muitas vezes traduzidos para o "Chinglish", um idioma híbrido e enigmático com toques esotéricos. Vi uma sopa chamada "Buddha saltando a muralha" e um prato de nome "O templo explode o cubo de frango".

A foto parecia interessante, mas acabei declinando da "Cebola explodindo o senado distante".

Há que se agir com prudência diante de um certo "macarrão avantajado", e também diante de um "espetinho de criança frita ao molho tártaro". Deve-se consumir com desconfiança uma tal "fatia de presunto com arteriosclerose em conserva", uma tigela de "crack com chili" e um "pepino bivalve infectado". Evite-se igualmente o "dumpling recheado com glândulas digestivas e ovário de crustáceo".

Na carta de bebidas, as opções podem ser: "suco de laranja", "suco de limão", "suco de repolho roxo", "suco de pepino" e "suco estranho".

Na dúvida, peça sempre "a mesma coisa que eles estão comendo, só que sem as ventosas". 



Vanessa Barbara, jornalista, cronista e tradutora, é colunista do 'International New York Times' e da 'revista sãopaulo'.É autora de 'O Livro Amarelo do Terminal' (Ed. Cosac Naify, Prêmio Jabuti de Reportagem) e 'Noites de Alface' (Ed. Alfaguara). É editora de 'A Hortaliça' (www.hortifruti.org).

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vanessabarbara/2014/06/1465576-um-banquete-chines.shtml


segunda-feira, 24 de março de 2014

A cidade de Pingyao por Bráulio Calvoso


Um curto documentário excelente sobre a cidade chinesa de Pingyao, produzido pela Rádio Internacional da China e narrado em português graças ao trabalho de nosso amigo Bráulio Calvoso Silva, que trabalha na rádio em Beijing. Bráulio está fazendo a ponte entre os dois países, trazendo a cultura chinesa para nossa apreciação enquanto leva a cultura brasileira aos chineses. Grande trabalho, amigo!




domingo, 16 de fevereiro de 2014

A Swastika, o Budismo e o Nazismo

Mês passado houve uma grande polêmica em São Paulo quando um restaurante japonês uniformizou seus garçons com roupas em que constava uma águia com a cruz suástica. Sempre relembrando ao nazismo, muitos criticaram a postura do restaurante. Seus donos explicaram que se tratava de um símbolo budista e que os uniformes foram comprados já prontos.

A Cruz Gamada ou "Swastika" em sânscrito, é uma representação do bem há muitos milênios em diversos povos antigos. Ainda hoje hinduístas e budistas de várias ramificações e países utilizam a cruz gamada como representação do bem. Os nazistas se apoderaram do símbolo mas o giraram 45º, subvertendo sua simbologia original. 

No caso do restaurante, houve ingenuidade dos proprietários. Não há sentido em dizer que queriam propagar o nazismo, mas não souberam escolher adequadamente o uniforme. Pela foto vemos que a cruz gamada está girada em 45º e inserida em um círculo de louros seguro por uma águia com as asas abertas. Esse mesmo símbolo foi utilizado por oficias nazistas na 2ª Guerra Mundial. Então o uso do símbolo está inapelavelmente errado pois é claramente de inspiração nazista. Novamente reitero que acredito na ingenuidade dos proprietários, que queriam a cruz gamada budista.
Uniforme do restaurante

Insígnia nazista
 Esse tipo de equívoco é comum no Ocidente, inclusive com perseguições a símbolos budistas que nada tem a ver com o nazismo. A arte marcial Shorinji Kempo, de cunho budista, adota no Oriente a cruz gamada como seu logotipo, mas nas associações que existem no Ocidente este símbolo foi substituído por um ideograma para não haver interpretações equivocadas. 

Na matéria sobre este caso publicada no jornal Folha de S. Paulo, disponível aqui, um historiador afirma que a diferença reside em que a cruz gamada budista gira em um sentido e a nazista em outro. Isso não é verdade, pois embora os budistas utilizem o inverso do símbolo nazista, ambos os sentidos são utilizados na cultura oriental. O que difere realmente a cruz gamada budista da nazista é a inclinação em 45º. Nenhuma imagem oriental utiliza este símbolo desta maneira.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Hiwatari Matsuri - 22 de Dezembro


O nome do festival é  "Hiwatari," que significa literalmente "atravessar o fogo". É uma cerimônia realizada pelo Templo Kabasan Saenazumi Jinja, em Sakuragawa, Japão. Fazem uma grande fogueira e as pessoas a atravessam descalças. Isso é realizado para pedir saúde perfeita e uma vida segura, todos os anos no solstício de inverno.