domingo, 28 de novembro de 2010

Hideki - uma agradável surpresa


Ontem estive na festa de casamento de um primo de minha mulher, em um restaurante japonês de São Paulo. Como toda festa nipônica, havia comida em abundância. O restaurante japonês, tradicional e muito bem decorado, me surpreendeu pela sua localização: em pleno Bixiga! Eu nunca iria esperar encontrar um restaurante japonês, e com essa qualidade, em meio às dezenas de cantinas italianas do bairro. Mas foi uma grata surpresa!

Além da decoração atraente, chamou-me a atenção a gentileza e presteza dos atendentes. Todos extremamentes gentis e rápidos no atendimento, sem no entanto ficarem "zumbindo" ao nosso redor. isso irrita muito, especialmente em restaurantes. Da moça simpática e atenciosa na entrada aos garçons e ajudantes, todos estão de parabéns. O restaurante já vale uma visita apenas pelo atendimento. Mas a cozinha...

Esse restaurante é o mais novo da cadeia comandada pelo Chef Hideki Fuchikami. Brasileiro, filho de imigrantes japoneses, passou 10 anos no Japão se aperfeiçoando em diversas regiões do país. O resultado é facilmente reconhecido: pratos tradicionais com um toque de sofisticação e autenticidade raramente encontrado em restaurantes japoneses de São Paulo, cada vez mais numerosos e parecidos. 

Nosso blog não é de gastronomia, mas uma boa dica é sempre importante.

HIDEKI - Sushi Bar e RestauranteRua Treze de Maio, 1050
(11) 3283.1833
http://www.hidekisushi.com.br
Pratos executivos no almoço / Robatas variadas / Rodízio de Sukyiaki


sábado, 20 de novembro de 2010

Nova descoberta mostra chineses como primeiros padeiros



Macarrão tipo"noodles" (a and d), bolos que lembram os "bolos lunares"
atuais (b and c) e mingau de grãos (c and f)


Macarrão tipo "noodles", bolos, mingau e ossos datado de cerca de 2.500 anos atrás foram descobertos recentemente em um cemitério chinês, de acordo com um documento que será apresentado no "Journal of Archaeological Science".

Desde que os bolos foram cozidos em um tipo de forno, os achados sugerem que os chineses podem estar entre os primeiros padeiros do mundo. Pesquisas preliminares determinaram que os egípcios antigos também assavam o pão em torno da mesma época, mas esta última descoberta indica que os indivíduos no norte da China eram hábeis padeiros e que provavelmente aprenderam panificação e outras técnicas mais complexas de cozimento muito antes.

"Com o uso do fogo e mós de pedra, grandes quantidades de cereais eram consumidos e transformados em alimentos básicos", afirmam o autor principal Yiwen Gong e sua equipe no artigo.

Você pode ler a matéria integral da Discovery News, em inglês, aqui.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Filosofia de Mêncio


Mêncio é um pensador chinês extremamente importante, grande divulgador do Confucionismo e que o enriqueceu com estudos próprios. Seguem algumas informações sobre ele da Wikipedia. É interessante sabermos algo sobre esse filósofo.

Mêncio (de 孟子, pinyin Mèngzǐ, Wade-Giles Meng Ke, literalmente "Mestre Meng"), pseudônimo de Ji Mèngkē (姓孟軻) (370 a.C. - 289 a.C.), foi um filósofo chinês, o mais eminente seguidor do confucionismo e verdadeiro sábio. O termo também pode ser uma referência ao livro que reúne seus pensamentos.

 Biografia

Mencius nasceu na cidade-estado de Zoucheng (邹城; originalmente Zouxian). Tornou-se filósofo intinerante e livre, e foi um dos principais intérpretes do confucionismo. Assim como o mestre, segundo a lenda, ele viajou pela China durante quarenta anos oferecendo seus conselhos e orientando reformas.

Serviu como funcionário durante o Período da Guerra entre os Estados (403 a 221 a.C.).

Durante três anos afastou-se dos deveres oficiais para lamentar a morte de sua mãe. Depois, desapontado com o fracasso para operar as mudanças em seu mundo contemporâneo, aposentou-se da vida pública.

Sua interpretação do confucionismo foi em geral considerada como a versão ortodoxa pelos filósofos chineses subsequentes, especialmente os neo-confucionistas da Dinastia Song.

O Mengzi, livro que leva seu nome e reúne seus diálogos com os reis de seu tempo, constitui-se numa das quatro obras que formam o cerne do confucionismo ortodoxo. Em contraste com o estilo de Confúcio, que escrevera de forma sintética, Mêncius oferece longos diálogos, com extensa prosa.

Dentro da filosofia confucinista, a importância de Mêncio é superada apenas pela de Confúcio. Só depois dos 40 anos de idade Mêncio se tornou conhecido, após uma vida meditativa e envolta em estudos sobre os problemas sociais e morais.

Ideologia

Em sua obra, conhecida por Mengzi, defende que o homem é bom por natureza e deve poder desenvolver uma conduta razoável e reta. Segundo este pensador, no coração de todo ser humano há quatro sentimentos naturais ou tendências que lhe orientam para o bom caminho:

1. O sentimento de Compaixão ou Empatia;
2. O sentimento de Vergonha ou Arrependimento;
3. O sentimento de respeito e modéstia, e
4. O sentimento que difere o bem do mal(bem e mal no sentido coletivista e comunitário das palavras).

Estes sentimentos são uma espécie de raiz que, cultivada, desenvolvem as virtudes da benevolência, a retidão, a urbanidade e a sabedoria. Mêncio intentou influir nos governantes de seu tempo para que criassem as condições mais favoráveis para o desenvolvimento das pessoas.

Em seu escritos deixou dito que o governante sábio é aquele que se preocupa pelo bem-estar de seu povo:

"O soberano inteligente organiza a produção de seus súditos de forma que possam sustentar a seu pai e a sua mãe, a seus filhos e esposas, que nos anos bons possam comer à vontade, e nos maus não morrer de fome. Uma vez alcançado isto, os dirigirá até a prática do bem e o povo o seguirá." (Mengzi, 1 a 7).