sábado, 25 de julho de 2009

Apolo 11 e Levitação

Esta semana comemorou-se o 40º aniverário da chegada do Homem à lua pela missão Apolo 11. Em meio a tantas festividades apareceram as inevitáveis referências à chamada "mentira do século", cogitado por muitas pessoas. Para este grupo a viagem à lua foi uma encenação feita pelos americanos, bem mais simples e barata que uma missão real.

Todos tem direito a sua própria opinião, em primeiro lugar. Se alguém não quer acreditar nessa história, isso é com ele. Não que eu não tenha alguma simpatia com diversos fatos levantados por este grupo, que realmente me deixam curioso. Afinal, sou um pesquisador e como parapsicólogo, tenho meu grau de ceticismo.

Mas você deve estar se perguntado por que estou falando sobre isso em um blog de cultura oriental. Boa observação! Acontece que todos sabemos do escárnio e das bobagens que são ditas por "céticos" e seres "científicos" sobre coisas como Qi (Chi), acupuntura, aura, chakras e vários outros processos energéticos. A maioria é tratada como ilusão, alucinação, enganação, misticismo (em sua conotação pejorativa), truques, charlatanismo e outros termos menos louváveis.

Interessante que, quando a coisa acontece com eles, ficam todos escandalizados e revoltados! Ora, todos temos o direito de sermos céticos e não é porque algo seja tratado como "científico" que devemos nos curvar a isso. A ciência está longe de criar "verdades universais" (embora muitos ajam como se assim fosse).

Que provas científicas temos de que o Homem foi à lua? Vídeos, fotos, testemunhos e algumas pedras.

As pedras podem ser encontradas aqui na Terra, como meteoritos, ou poderiam ter sido trazidas por sondas automáticas. Não se precisa de gente para trazer pedras.

Vídeos e fotos todos sabemos que podem ser facilmente manipuláveis, especialmente os vídeos de péssima qualidade da missão Apolo 11. Você sabia que a NASA destruiu os vídeos originais, de alta qualidade? Pois é, um documento histórico sem preço apagado para poder gravar outra coisa em cima, para economizar uns trocados. Me lembro dos tempos do VHS, quando gravávamos um programa sobre outro para não ter que comprar uma nova (e cara) fita. Claro que não sou a NASA!

Sobre testemunhos, o Dr. Tony Phillips, cientista da NASA, afirmou no site oficial da agência espacial sua revolta pelo "absurdo" de duvidarem das missões lunares quando existem dezenas de depoimentos testemunhando o fato. Francamente, pessoas mentem o tempo todo (como diria o Dr. House). Depoimentos são provas tão aceitáveis como qualquer outra. Menos, se levarmos em conta que nossa percepção das coisas se apresenta muitas vezes distorcida.


Agora, pense por um momento em outra situação. Eu apareço com vídeos, fotos e testemunhos de um caso de levitação, como esse aí ao lado. Você acha seriamente que os cientistas e céticos de plantão vão acreditar? Será que eles não vão descartar tudo como "enganação" ou "falsificação"? É o que acontece geralmente...

Pois é, quando temos as mesmas provas sobre assuntos esotéricos, elas não valem nada! E ainda ficam indignados quando se utilizam exatamente os mesmo padrões céticos contra uma alegação "científica".

No Fantástico da semana passada, quadro "Detetive Virtual", descaracterizaram essas alegações sobre a falsidade da viagem à lua (claro!) afirmando que são "facilmente contestáveis". Se assim fosse isso não estaria de pé quatro décadas depois. Ou será que todos os descrentes sobre o programa espacial americano são retardados mentais? (os céticos acham isso de qualquer um que acredite em fenômenos paranormais, chi, anjos ou outra coisa do gênero). O astrônomo Ronaldo Mourão colocou que a maior prova são as pedras trazidas, pois nenhum especialista contestou que eram de fora da Terra. Claro que isso não prova como vieram parar aqui! Ainda apresentaram a "mãe de todas as provas": um painel deixado lá pelos astronautas e que reflete raios laser de volta à Terra. Só os astronautas poderiam ter levado o aparelho lá?

Como se vê, toda sorte de alegação infantil serve quando o pessoal "científico" e "cético" é questionado. Mas quando se trata de fenômenos extraordinários ou paranormais, seria necessário uma bateria infinita de testes em laboratório com rigores científicos que nenhuma pesquisa normal possui ou precisa. Para o "ceticismo moderno", dois pesos e duas medidas...

Achei que seria interessante mostrar para vocês como aparece o outro lado da moeda. Muitas técnicas orientais sofrem desse preconceito, sendo usados contra elas os mesmos argumentos que eles refutam desesperadamente quando o caso é contra algo pretensamente "científico".

Ciência significa manter uma mente aberta. Pensem sobre isso.

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