O homem ocidental normalmente separa as coisas existentes à sua volta de si mesmo. Isso é marcante no cristianismo, onde Deus é colocado à parte de sua criação, de fora dela. Essa idéia é totalmente contrária às crenças orientais, que apostam na unicidade entre o Homem e o Universo. Então veremos a importância do Universo Interior.
Macrocosmo e Microcosmo
Existe uma idéia em voga mesmo no Ocidente de que o Macrocosmo se espelha no Microcosmo. Isso significa que tudo o que pode ser visto no universo possui uma representação também no mundo microscópico. Por exemplo, os planetas girando ao redor do sol que se parecem com elétrons ao redor do núcleo atômico. Outra idéia é a das marés oceânicas, causadas pela lua. Esse corpo celeste possui uma influência sobre as pessoas que está mais do que comprovada (afinal, nós somos 90% água).
A importância de se estudar os dois lados do telescópio, por assim dizer, é muito clara, pois um pode complementar e explicar o outro. No entanto, aqui no Ocidente, enquanto o ser humano procura descobrir qual a forma geométrica do universo, a estrutura de funcionamento de sua própria mente é um assunto que lhe escapa completamente. Enquanto o Homem não se dedicar a conhecer melhor a si mesmo, não poderá compreender a totalidade do universo físico.
Dentro e Fora
A idéia oriental é de que o homem e o Universo são uma só coisa. Veja da seguinte forma: quando se enche um balão destes de festas de aniversário, o ar que tem dentro dele é o mesmo que existe fora. Assim é o ser humano, cujo interior é exatamente igual ao exterior. A morte advêm quando o balão se rompe, misturando o que existe dentro com o que existe fora. Isso é o que a morte representa para as filosofias do Oriente.
Partindo-se deste princípio, de que o que existe dentro também existe fora, podemos investigar o Universo todo à partir da investigação de nosso próprio interior. Esse é o cerne da maioria das correntes filosóficas orientais, que se preocupa sobremaneira com a descoberta do funcionamento do próprio ser humano. Ferramentas para obter controle total sobre a mente e o corpo foram desenvolvidas a níveis inexistentes no Ocidente. Pode-se afirmar que todo o tempo em que o Ocidente se dedicou a pesquisar o mundo físico à sua volta o Oriente se dedicou a descobrir os recônditos da mente humana e sua natureza, extrapolando esse conhecimento para o mundo ao seu redor.
O Universo Interior
A mente e, por que não dizer, a alma humana, é extremamente profunda e complexa. O estudo mais acurado necessário à sua compreensão e domínio demanda muitos e muitos anos de dedicado esforço, mas o resultado é muito compensador como demonstram as proezas de Mestres como Morihei Ueshiba, Yang Luchan, Ku Yu Chang, Sokaku Takeda, Matsumura, Pham Xuan Tong, Miyagi e outros.
Ao se aprofundar em seu próprio interior o ser humano passa a olhar o exterior de outra forma, de maneira mais benevolente, pois passa a enxergar tudo como extensões dele próprio. O conhecimento de seu próprio interior transmuta-se automaticamente num conhecimento maior de tudo o que existe no Universo. Essa busca interior pode responder as questões milenares que o Homem se faz de modo mais fácil do que se buscasse essas respostas fora.
A pessoa que mergulha em si mesmo atinge um estado de “centralização” que o auxilia a enfrentar os problemas do dia a dia, evitando muitos transtornos e “tratamentos”. Para atingir essa centralização a cultura oriental criou diversas ferramentas: meditação pura, no Raja Yôga e no Zen; respiração e chi kung no Taoísmo; mandalas no Budismo Tibetano; mantras e orações no Shintoísmo; estudo dos Sutras no Budismo; práticas ascéticas no Budismo Esotérico, etc…
Macrocosmo e Microcosmo
Existe uma idéia em voga mesmo no Ocidente de que o Macrocosmo se espelha no Microcosmo. Isso significa que tudo o que pode ser visto no universo possui uma representação também no mundo microscópico. Por exemplo, os planetas girando ao redor do sol que se parecem com elétrons ao redor do núcleo atômico. Outra idéia é a das marés oceânicas, causadas pela lua. Esse corpo celeste possui uma influência sobre as pessoas que está mais do que comprovada (afinal, nós somos 90% água).
A importância de se estudar os dois lados do telescópio, por assim dizer, é muito clara, pois um pode complementar e explicar o outro. No entanto, aqui no Ocidente, enquanto o ser humano procura descobrir qual a forma geométrica do universo, a estrutura de funcionamento de sua própria mente é um assunto que lhe escapa completamente. Enquanto o Homem não se dedicar a conhecer melhor a si mesmo, não poderá compreender a totalidade do universo físico.
Dentro e Fora
A idéia oriental é de que o homem e o Universo são uma só coisa. Veja da seguinte forma: quando se enche um balão destes de festas de aniversário, o ar que tem dentro dele é o mesmo que existe fora. Assim é o ser humano, cujo interior é exatamente igual ao exterior. A morte advêm quando o balão se rompe, misturando o que existe dentro com o que existe fora. Isso é o que a morte representa para as filosofias do Oriente.
Partindo-se deste princípio, de que o que existe dentro também existe fora, podemos investigar o Universo todo à partir da investigação de nosso próprio interior. Esse é o cerne da maioria das correntes filosóficas orientais, que se preocupa sobremaneira com a descoberta do funcionamento do próprio ser humano. Ferramentas para obter controle total sobre a mente e o corpo foram desenvolvidas a níveis inexistentes no Ocidente. Pode-se afirmar que todo o tempo em que o Ocidente se dedicou a pesquisar o mundo físico à sua volta o Oriente se dedicou a descobrir os recônditos da mente humana e sua natureza, extrapolando esse conhecimento para o mundo ao seu redor.
O Universo Interior
A mente e, por que não dizer, a alma humana, é extremamente profunda e complexa. O estudo mais acurado necessário à sua compreensão e domínio demanda muitos e muitos anos de dedicado esforço, mas o resultado é muito compensador como demonstram as proezas de Mestres como Morihei Ueshiba, Yang Luchan, Ku Yu Chang, Sokaku Takeda, Matsumura, Pham Xuan Tong, Miyagi e outros.
Ao se aprofundar em seu próprio interior o ser humano passa a olhar o exterior de outra forma, de maneira mais benevolente, pois passa a enxergar tudo como extensões dele próprio. O conhecimento de seu próprio interior transmuta-se automaticamente num conhecimento maior de tudo o que existe no Universo. Essa busca interior pode responder as questões milenares que o Homem se faz de modo mais fácil do que se buscasse essas respostas fora.
A pessoa que mergulha em si mesmo atinge um estado de “centralização” que o auxilia a enfrentar os problemas do dia a dia, evitando muitos transtornos e “tratamentos”. Para atingir essa centralização a cultura oriental criou diversas ferramentas: meditação pura, no Raja Yôga e no Zen; respiração e chi kung no Taoísmo; mandalas no Budismo Tibetano; mantras e orações no Shintoísmo; estudo dos Sutras no Budismo; práticas ascéticas no Budismo Esotérico, etc…
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